Mais uma vez a Art participou no Festival Entrudanças festejando o Entrudo de uma forma diferente e no mínimo original. Foram três dias preenchidos de bailes, concertos, oficinas, gastronomia e desfiles que marcaram mais uma vez todos os visitantes que passaram por Entradas. Muitos foram os preparativos a ultimar para o desfile dos nossos jovens.

Nelda Magalhães da Associação de Teatro de Lagos, desde 2004, ajudou na elaboração dos fatos, na construção de várias marionetas: um pastor, um lobo e um cão. Em conversa com o ArtMagazine contou como correu a preparação do Entrudanças com os nossos jovens: “Correu super bem, tivemos a sorte de estar com um grupo de jovens que se envolveram e empenharam desde o início. O fato de terem tido empatia connosco e com o projeto foi muito importante para que tudo corresse bem. O que mais gostámos de colaborar com os jovens da ART foi o espírito de equipa que se gerou, a forma equilibrada como nos escutávamos e trocávamos ideias que, para nós, é o mais importante neste género de projetos. Ficámos contentes também com o resultado final e muito surpreendidas por as pessoas de Entradas nos dizerem que este ano os grupos estavam muito mais envolvidos uns com os outros, e não cada grupo a fazer a sua parte”.

Leonor Carpinteiro responsável pela Associação PédeXumbo e também pela organização do Festival Entrudanças falou-nos um pouco desta associação e do Festival. “​A PédeXumbo surgiu em 1998, dois anos depois da 1ª edição do Andanças, por uma vontade de profissionalizar o festival e criar outros projetos de promoção da música e dança de uma forma diferente dos Grupos de Folclore, existentes na altura.​ Escolheu-se o nome PédeXumbo porque é uma expressão que se usa muito para dizer que alguém não sabe dançar e neste sentido o que pretende com a associação é contrariar a expressão: acredita-se que todos dançam! ​O Entrudanças surgiu em Évora no ano de 2000​ com a vontade de se ter um festival de dança no inverno. ​Promover a dança e a música tradicional numa relação próxima com as tradições do Entrudo.​

Ao passar a acontecer em Entradas, no concelho de Castro Verde, um dos grandes pilares do festival passou também a ser a envolvência e o trabalho com a comunidade local”. Um dos jovens que participou no desfile em Entradas partilhou com o ArtMagazine como correu esta experiência: “Gostei muito do tipo de pessoas que frequentaram o Festival, pela diversidade e simplicidade. Adorei a parte da criação das marionetas e de poder manuseá-las durante o desfile”. Outro dos jovens gostou daquilo que aprendeu e do quanto se divertiu: “Deu para aprender novas coisas e conhecer pessoas novas. Gostei de poder participar no Festival com aquelas pessoas todas”. Entrudanças, um Festival a repetir onde a partilha de culturas é uma constante. Acima de tudo o convívio e o encontro de pessoas dos mais variados locais do país e do mundo fazem deste evento algo único e contagiante.

Os jovens da ART recomendam e deixam a seguinte mensagem: “A riqueza interior está na diversidade daquilo que podemos encontrar neste festival”.

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